CATARINA PREGA AO PAPA E AOS CARDEAIS
Estava a terminar o verão de 1379 quando Catarina recebeu uma carta de Roma do seu grande amigo e confessor Frei Raimundo de Cápua. O Papa Urbano VI tinha-o incumbido da missão de trazer Catarina para Roma e ele pedia-lhe que viesse.
A resposta de Catarina não foi imediata, não só porque apenas há pouco tempo estava de regresso a casa e aos seus, mas também, e sobretudo, porque havia bastantes vozes críticas relativamente à sua movimentação e viagens. Havia gente que se escandalizava e que comentava que o lugar de uma religiosa era no mosteiro e não nos caminhos e nos negócios dos homens. Catarina vê-se assim confrontada com a necessidade e o pedido de ir para Roma, mas também com o escândalo que isso provocaria naqueles que a conheciam e desejavam junto de si.
Face a esta situação Catarina escreve a Frei Raimundo de Cápua, confessando que sempre viajou por obediência a Deus ou ao seu Vigário e pela salvação das almas. Se agora a razão é a mesma, espera uma ordem escrita do próprio Papa para que possa deslocar-se para Roma, e também para que mais ninguém se escandalize com as suas deslocações. Essa ordem chega dias passados, pois o Urbano VI quer tê-la em Roma e junto de si.
Desta vez Catarina viaja com um grande grupo de acompanhantes entre Irmãs da Penitencia e alguns dos seus filhos espirituais e seguidores. Todos eles preferem mendigar com a Santa o seu comer do que ficar em Siena privados da sua companhia e ensinamentos. Muitos mais a queriam acompanhar, mas ela opôs-se a isso, o grupo já era numeroso.
Quando chegou a Roma no final de Novembro a cidade estava em pé de guerra. Urbano VI por a ver e ter consigo pediu-lhe que dirigisse algumas palavras aos cardeais e à cúria romana que o acompanhavam. Só ela podia mudar alguma coisa no coração daqueles homens.
Catarina, como boa filha de São Domingos, fez uma eloquente pregação na qual, tratando da grave questão que era o cisma, apelou e exortou à constância e força de cada um para o combate da divisão da Igreja. A Providência Divina vigia sobre todos, mas de modo especial sobre aqueles que sofrem com a Igreja e pela Igreja, portanto era necessário continuar a obra de reforma, de combate contra os vícios, confiantes nessa Providência.
Quando Catarina terminou Urbano VI falou assim aos cardeais:
“Vede meus irmãos, como somos tímidos, como somos culpáveis diante de Deus, face a esta pequena mulher. Ela que devia ser a tímida, a fraca, mostra-se a forte, a confiante, e encoraja-nos a sermos também fortes e a não vacilar. Quando todo o mundo está contra o Vigário de Cristo que deverá ele temer? Não é Deus Todo-Poderoso mais forte que o mundo? É portanto impossível que Ele abandone a sua Igreja”. Urbano VI encorajava-se assim a ele próprio e aos cardeais que estavam com ele.
Depois deste encontro Catarina continuou em Roma, sempre à disposição do Papa e da luta pela unidade e reforma da Igreja.
Estava a terminar o verão de 1379 quando Catarina recebeu uma carta de Roma do seu grande amigo e confessor Frei Raimundo de Cápua. O Papa Urbano VI tinha-o incumbido da missão de trazer Catarina para Roma e ele pedia-lhe que viesse.
A resposta de Catarina não foi imediata, não só porque apenas há pouco tempo estava de regresso a casa e aos seus, mas também, e sobretudo, porque havia bastantes vozes críticas relativamente à sua movimentação e viagens. Havia gente que se escandalizava e que comentava que o lugar de uma religiosa era no mosteiro e não nos caminhos e nos negócios dos homens. Catarina vê-se assim confrontada com a necessidade e o pedido de ir para Roma, mas também com o escândalo que isso provocaria naqueles que a conheciam e desejavam junto de si.
Face a esta situação Catarina escreve a Frei Raimundo de Cápua, confessando que sempre viajou por obediência a Deus ou ao seu Vigário e pela salvação das almas. Se agora a razão é a mesma, espera uma ordem escrita do próprio Papa para que possa deslocar-se para Roma, e também para que mais ninguém se escandalize com as suas deslocações. Essa ordem chega dias passados, pois o Urbano VI quer tê-la em Roma e junto de si.
Desta vez Catarina viaja com um grande grupo de acompanhantes entre Irmãs da Penitencia e alguns dos seus filhos espirituais e seguidores. Todos eles preferem mendigar com a Santa o seu comer do que ficar em Siena privados da sua companhia e ensinamentos. Muitos mais a queriam acompanhar, mas ela opôs-se a isso, o grupo já era numeroso.
Quando chegou a Roma no final de Novembro a cidade estava em pé de guerra. Urbano VI por a ver e ter consigo pediu-lhe que dirigisse algumas palavras aos cardeais e à cúria romana que o acompanhavam. Só ela podia mudar alguma coisa no coração daqueles homens.
Catarina, como boa filha de São Domingos, fez uma eloquente pregação na qual, tratando da grave questão que era o cisma, apelou e exortou à constância e força de cada um para o combate da divisão da Igreja. A Providência Divina vigia sobre todos, mas de modo especial sobre aqueles que sofrem com a Igreja e pela Igreja, portanto era necessário continuar a obra de reforma, de combate contra os vícios, confiantes nessa Providência.
Quando Catarina terminou Urbano VI falou assim aos cardeais:
“Vede meus irmãos, como somos tímidos, como somos culpáveis diante de Deus, face a esta pequena mulher. Ela que devia ser a tímida, a fraca, mostra-se a forte, a confiante, e encoraja-nos a sermos também fortes e a não vacilar. Quando todo o mundo está contra o Vigário de Cristo que deverá ele temer? Não é Deus Todo-Poderoso mais forte que o mundo? É portanto impossível que Ele abandone a sua Igreja”. Urbano VI encorajava-se assim a ele próprio e aos cardeais que estavam com ele.
Depois deste encontro Catarina continuou em Roma, sempre à disposição do Papa e da luta pela unidade e reforma da Igreja.
Sem comentários:
Enviar um comentário