domingo, 15 de maio de 2011

São Domingos de Viana, um sonho para um lugar de repouso

Haec requies mea in saeculum saeculi, hic habitabo quoniam elegi eam.
Este será para sempre o meu lugar de repouso, aqui habitarei, porque o escolhi. (Salmo 132, 14)

É com estas palavras que o Arcebispo de Braga D. frei Bartolomeu dos Mártires entra no seu convento de Viana do Castelo no ano de mil quinhentos e oitenta e dois.
Segundo nos conta frei Luís de Sousa na Vida do Arcebispo, andava D. frei Bartolomeu dos Mártires de visita pelas terras de Trás-os-Montes quando no mês de Fevereiro desse ano chegou um correio do seu agente de Roma com a notícia da aceitação do seu pedido de renúncia ao lugar de Arcebispo de Braga.
O pedido tinha sido feito no ano anterior, 1581, mais precisamente no mês de Maio e aquando da celebração das Cortes de Tomar, nas quais tinha estado presente para o juramento de D. Filipe, o primeiro de Portugal, em virtude de ser o mais antigo dos Arcebispos de Portugal à data da celebração das Cortes.
A novidade trazida de Roma foi para D. frei Bartolomeu dos Mártires uma libertação e a possibilidade de retomar a vida religiosa que por obediência tinha abandonado quando quase obrigado aceitou o arcebispado de Braga por ordem e insistências da rainha D. Catarina e do seu Prior Provincial frei Luís de Granada.
Assim, recebida a notícia, D. frei Bartolomeu dos Mártires parte imediatamente para Viana não se preocupando já com a sua cidade e com o governo da diocese. Para isto contribuiu também a notícia da nomeação para Arcebispo de Braga de D. João Afonso de Meneses, proposto pelo rei Filipe I e aceite pelo Papa Gregório XIII em Consistório celebrado a seis de Novembro de mil quinhentos e oitenta e um.
Como nos conta frei Luís de Sousa a viagem foi feita rapidamente, pois D. frei Bartolomeu dos Mártires desejava voltar prontamente à vida que tinha sido a sua antes do governo da Igreja de Braga e ao convento que em Viana tinha mandado construir e para o qual bastante tinha contribuído.

O convento de Viana, sob a invocação de Santa Cruz, tinha sido um sonho ou um projecto nascido das suas viagens pela diocese e das suas preocupações pastorais. É numa dessas viagens, certamente a primeira no conjunto das visitas pastorais realizadas à sua diocese, que D. Frei Bartolomeu dos Mártires se depara com a realidade sócio económica de Viana e a necessidade de um convento de pregadores para aquele pedaço de povo de Deus.
Viana, ainda que vila à data, é um importante porto do país, local de comércio e de intercâmbio de mercadorias, ideias e gentes. Situado no norte no país serve de paragem aos barcos que fazem o comércio com o norte da Europa, Inglaterra, Flandres e Alemanha. A ele chegam também alguns barcos que regressam das grandes viagens ao Oriente e ao Brasil. Por ele são escoados alguns dos produtos que são cultivados no interior da região do Minho e por isso ali se encontram estrangeiros e autóctones, gentes do mar, ainda em número elevado, e famílias da terra.
Este desenvolvimento económico e cosmopolita tem inevitavelmente a outra face da medalha. Antes de mais, e numa Europa divida religiosamente, é a circulação de ideias e gentes com crenças diferentes e consideradas heréticas e que podem colocar em perigo a estabilidade e unidade religiosa do rebanho católico. Por outro lado é todo o conjunto de exploração e vícios que uma cidade portuária e comercial pode desenvolver, como a cobiça, o roubo, a prostituição.
Face a esta realidade, preocupado com a salvação das almas do seu rebanho e com a sua parca instrução e formação na fé, frei Bartolomeu dos Mártires projecta a ideia de uma casa que ensinasse, que admoestasse, que corrigisse, que servisse de exemplo, à semelhança daquelas em que ele mesmo tinha vivido e feito a sua formação. Surge assim o sonho de um convento dominicano em Viana, ainda que no horizonte se perfilem as dificuldades de uma nova fundação, pois a Província tinha já bastantes conventos e não estava muito folgada em termos de rendas para uma nova fundação.

A visita de frei Luís de Granada e de frei Bernardo da Cruz, no verão de 1560, poucos meses após a entrada do novo prelado em Braga, e feita em virtude das críticas que circulavam em Lisboa e na corte sobre o modo e as condições pouco dignas para o cargo de que tinha sido instituído e em que D. frei Bartolomeu dos Mártires vivia, foi a oportunidade para apresentar ao seu antigo Prior Provincial e amigo o projecto que tinha em mente.
Conhecedor das dificuldades económicas da Província, D. frei Bartolomeu dos Mártires apontou os meios de que dispunha e se serviria para, não só dar renda ao futuro convento e ao ministério da pregação, mas também para prover à sua construção e sustento.
A apresentação do projecto e a sua sustentação não foi contudo inquestionável porque face aos encargos que tinha já assumido, nomeadamente a rendas atribuídas a outras obras como o Colégio de São Paulo, as esmolas aos pobres e as lições teológicas do Paço, frei Luís de Granada preocupou-se com os meios que D. frei Bartolomeu dos Mártires dispunha para a prossecução da obra e a manutenção da dignidade que lhe era devida pelo lugar de Arcebispo de Braga. Edificar um convento de raiz exigia um verdadeiro e fundamentado rendimento.
Esta preocupação de frei Luís de Granada sobre os recursos para a obra do convento vai fazer-se real e concreta mais tarde, quando D. frei Bartolomeu dos Mártires, depois de ter renunciado ao arcebispado tiver que lutar pelas rendas que lhe eram devidas.

Aceite o projecto pelo Prior Provincial de Portugal, face às garantias apresentadas pelo Arcebispo, coube apresentar o projecto à própria população e governo da vila de Viana.
Foi frei Henrique de Távora, outro dominicano, que no início de Novembro desse mesmo ano de 1560 se apresentou à Câmara da vila para negociar a fundação do convento e sua localização.
Em reunião da Câmara, na qual estavam presentes todos os nobres da vila e os diversos governantes, aceitou-se a proposta da construção do convento pelo que representava de benefício espiritual e de engrandecimento da população e vila. Em reunião de 12 de Novembro a fundação conventual foi aceite e dela se fez uma escritura que foi assinada pelo frei Henrique de Távora, representante do Arcebispo, e pelos principais representantes do governo da vila como Afonso de Barros Rego, vereador e juiz, António da Rocha, doutor, Francisco da Rocha Barbosa, Teodósio Machado, procurador do concelho e Baltazar de Calheiros, escrivão da Câmara.

Face a estas resoluções e antes de partir para o Concilio de Trento D. frei Bartolomeu assegurou as rendas do novo convento de Viana e assim atribuiu-lhe o rendimento do Mosteiro de São Salvador da Torre, antiga casa beneditina e anexada à Câmara Arcebispal de Braga desde o tempo de D. frei Baltazar Limpo.
A escolha desta renda prende-se não só com o volume do rendimento, que podia importar mil e quinhentos cruzados, mas também face à proximidade ao futuro convento, podendo desse modo servir de espaço de recreação para aqueles que trabalhariam na região.
Foi no final do ano de 1562 que frei Jerónimo Borges, primeiro Vigário do convento de Viana tomou posse de São Salvador da Torre, pois para além de ser necessário desanexar a propriedade da Câmara Eclesiástica foi também necessário obter licença de Roma e da Coroa, uma vez que pertencia ao Padroado Real.
A 28 de Maio de 1758, dois séculos passados sobre a entrega das rendas ao convento de Viana, o Vigário Paroquial de São Salvador da Torre, Lourenço Barbosa Figueiroa, respondendo aos quesitos do inquérito mandado fazer pelo Marquês de Pombal, diz que “não tem a freguesia conventos mas têm os dominicanos uma grande quinta com boas casas e suas pertenças de grande rendimento, cuja quantia certamente não sei; e o pároco desta igreja é vigário apresentado pelos religiosos dominicanos do convento de São Domingos de Viana, os quais comem os frutos dos dízimos que andam arrendados este presente em cinco e quinze mil reis”.
Pouco tempo antes da exclaustração de 1834 ainda os frades do convento de Viana celebravam contratos e prazos sobre as propriedades de São Salvador da Torre, certamente a maior fonte de rendimento do convento.

Esta renda elevada tinha no entanto os seus custos, os seus encargos, pois por meio dela ficavam os religiosos, a partir do momento em que houvesse número suficiente, obrigados a pregar sermão na matriz da vila todos os domingos do ano e festas de Cristo e Nossa Senhora; a dar todos os dias uma lição de Teologia Moral na mesma igreja, excepto no tempo de férias que não podia ultrapassar os quarenta dias, e ainda ficavam obrigados a mandar todos os anos pela Quaresma um pregador ao concelho de Coura a pregar pelas freguesias do concelho que o solicitassem.
É interessante notar que em 1822, quando se pedem informações aos Superiores Maiores sobre os conventos e casas a manter e suprimir no âmbito da reformas das congregações religiosas, a 4 de Dezembro de 1822, o Prior Provincial frei Cristóvão de Santa Catarina de Sena e o Conselho dos Mestres defende a manutenção do convento de Santa Cruz de Viana dizendo que “tem este convento uma aula pública de Teologia moral, os seus religiosos têm a obrigação de ir fazer todos os anos as missões da Matriz de Santa Marinha de Argela e de Santa Maria de Távora e em quatro freguesias do Concelho de Coura, ajudando os párocos no Advento e Quaresma. Para além disso tem cómodos para trinta religiosos”.
No mesmo contexto, e às mesmas questões, o Arcebispo de Braga D. frei Miguel da Madre de Deus, responde a 16 de Dezembro de 1822 que “o convento de Viana deve ser conservado, mas se o governo entender o contrário poderá suprimir-se e ficar servindo de paroquial a igreja do convento que é magnifica e a colegiada ardeu há anos e poucos meios tem de ser concertada”.
Ainda neste processo, o Corregedor da Comarca, Joaquim Vieira Pereira Araújo, informa a 18 de Dezembro desse mesmo ano que “o convento não tem meios para manter uma comunidade regular e que no caso de se suprimir terá compradores cobiçosos da sua fértil cerca. No caso de se manter o convento das Ursulinas que é pobre, mas onde se educam meninas, poderão as rendas de São Domingos ser aplicadas à subsistência do dito convento”.
As rendas atribuídas e os encargos estipulados por D. frei Bartolomeu dos Mártires vão assim manter-se até ao desaparecimento do convento.

Resolvidas todas as questões burocráticas, se assim se pode dizer, deu-se início ao processo de instalação e construção do convento. O primeiro dominicano responsável por esta obra foi frei Estêvão Leitão, encarregado pelo Arcebispo antes de partir para o Concilio de Trento, de diligenciar sitio e primeiras obras. Neste sentido chega a Viana em Maio de 1561 com um alvará da rainha D. Catarina, mulher de D. João III, para escolher local para o convento e proceder às primeiras compras de casas para a fundação.
Demorou-se vários meses nestas diligências, pelo que pôde pregar e ensinar enquanto esteve ali, bem como atender aos pobres e doentes, seguindo dessa forma a pastoral assistencial que o Arcebispo tinha desenvolvido.
No ano seguinte de 1562 é substituído por frei Jerónimo Borges, primeiro Vigário do convento e nomeado no Capitulo Intermédio celebrado na cidade de Santarém, no qual também a fundação foi aceite como uma casa mais da Província. Para esta aceitação contribuíram certamente não só o prestígio de frei Bartolomeu mas também de frei Jerónimo de Azambuja, amigo de frei Bartolomeu e eleito Prior Provincial nesse mesmo Capítulo.
As obras começaram no lugar da Rua da Rosa e tinha-se já aplicado algum dinheiro quando frei Jerónimo Borges entendeu que a obra se devia trasladar para o sítio de Altamira, com melhores vistas e mais saudável face à primeira escolha. Assim, em 1563, no mês de Abril se começaram a lançar os alicerces e a levantar as paredes do pequeno dormitório. Entretanto frei Jerónimo e os poucos companheiros que se lhe tinham agregado iam desenvolvendo a missão apostólica delineada pelo Arcebispo junto da população da vila.

Enquanto a obra avançava D. frei Bartolomeu dos Mártires encontrava-se em Trento para onde tinha partido no mês de Março de 1561 e de onde regressou em Fevereiro de 1564, ano em que o Capítulo Geral celebrado em Bolonha durante o mês de Maio aceitou o convento de São Domingos de Viana.
Em Fevereiro de 1563, estando em Trento, escreve a frei Jerónimo perguntando-lhe pelo andamento das obras e dando algumas recomendações quanto às mesmas, nomeadamente no que concerne à pobreza da edificação. Neste sentido recomenda-lhe que faça um edifício moderado e que não se deixe levar pelo engenho e grandeza de frei Julião Romero, arquitecto de São Gonçalo de Amarante e que por esta carta ficamos a saber ser também o do convento de Viana.
Por esta mesma carta ficamos a saber que por esta data frei Jerónimo Borges tinha como companheiros nomeados para o convento frei António Grego, frei Francisco do Espírito Santo, recém formado no Colégio para ler Casos, o mimoso e espiritual frei João da Cruz, frei Reginaldo de Melo, grande apóstolo de Coura e pelo menos durante alguns períodos frei Julião Romero o arquitecto.

No início de 1566 dirige-se a Viana para estar alguns dias com os seus frades gozando da tranquilidade da vida no convento. Como ainda não se tinha iniciado a obra da igreja, aproveitou-se a presença de D. frei Bartolomeu dos Mártires para o lançamento da primeira pedra, o qual aconteceu a 22 de Janeiro, com uma solene procissão e participação de todo o povo e clero da vila na missa solene que celebrou. Também nesta data e devido à grande devoção que tinha à Santa Cruz foi baptizada a igreja com esta invocação, e beneficiada com uma relíquia do Santo Lenho que possuía e ofereceu à igreja.
A obra de construção durou perto de dez anos, mas em 1571 pôde já ser celebrada a primeira missa, cantada na capela-mor por frei João de Leiria no dia da festa de São Domingos em Agosto. Frei João de Leiria, que veio a falecer em 1575, foi durante várias vezes governador do Arcebispado e um dos grandes benfeitores, para além de frei Bartolomeu dos Mártires, na construção do convento de Viana. Por este motivo e ainda que tenha falecido em Braga foram os frades do convento de Viana buscar os seus restos mortais e sepultaram-no à porta do coro.
Ainda que no fecho do arco do pórtico da entrada se encontre a data de 1576 como da conclusão das obras da igreja, a verdade é que a igreja, sobretudo nas capelas laterais só foi terminada muitas décadas mais tarde. A torre sineira por exemplo é de 1707. Um exemplo dos custos da obra e da sua longevidade é a doação em 1582 por parte de frei Bartolomeu dos Mártires da sua pensão de quatrocentos mil reis para as obras.
Ainda mal tinham terminado as obras e já o convento era ameaçado de destruição, pois alguns engenheiros militares com medo que servisse os inimigos num possível ataque ao castelo propuseram a Filipe I que o mandasse arrasar. Salvou o convento da destruição total o elevado valor em que foi avaliado, trinta e dois contos de reis, o que mostra a grandeza e magnificência da obra. É também durante o período filipino que o convento sofre alguns melhoramentos e assim acresce-lhe um segundo piso, uma espaçosa varanda com vista para a barra, um chafariz e as capelas laterais são terminadas.

Como já vimos, em 1582, depois de aceite a sua renúncia ao governo do Arcebispado, frei Bartolomeu dos Mártires vem viver definitivamente para o seu convento de Viana. É possivelmente dessa data o tríptico que representa o Calvário, São Bartolomeu e São Domingos, pintado por António Maciel e que decorava o altar da cela privada de frei Bartolomeu.
Enquanto viveu em Viana frei Bartolomeu dos Mártires nunca deixou de exercer o ministério da pregação e a caridade para com os pobres, ainda que algumas vezes constrangido pela falta de recursos e de saúde.
A 16 de Julho de 1590, depois de ter feito testamento a favor do convento de todos os seus bens, nomeadamente dos livros que já em 1575 tinha oferecido mas reservado para seu uso enquanto vivesse, D. frei Bartolomeu dos Mártires faleceu na sua cela do convento de Santa Cruz de Viana. No dia seguinte é sepultado no presbitério da igreja do convento, por entre grandes manifestações de pesar dos frades e da população.

É no priorado de frei Bartolomeu Pinto, que chega a Viana em 1605 que se começa a colocar a questão da trasladação de frei Bartolomeu dos Mártires. O Capítulo Provincial de 1608 decide a trasladação para o dia 24 de Maio do ano seguinte, mas de facto a deposição no mausoléu definitivo, mandado fazer por D. Jorge de Ataíde, e que ainda hoje podemos admirar só veio a acontecer a 26, em parte devido aos grandes festejos e manifestações do povo pelo acontecimento. A trasladação de D. frei Bartolomeu dos Mártires trouxe ao convento e muito particularmente à igreja, um acréscimo de importância social e religiosa, e assim vemos que por estes anos várias famílias adquirem capelas na igreja.
Em Dezembro de 1605 é Baltazar Jácome do Lago que contrata a construção da capela de Nossa Senhora das Dores e Jesus Crucificado. O apelido vai posteriormente andar associado a frades do convento de Viana. Em 1608 é feita escritura para uma capela e em 1611 Rui de Sá e Sottomayor contrata a capela do Senhor dos Passos. Em 1615 é fundada a Irmandade de Nossa Senhora dos Remédios, pelo prior frei Cristóvão de Brito e erecta a confraria de Nossa Senhora do Rosário. Em 1618 é concluída a capela de Nossa Senhora da Soledade. Em 1620 Francisco Martins Viana e a sua esposa compram a capela da Senhora dos Mares, cujo retábulo é concluído em 1622. Ainda no ano de 1620 Manuel Bravo de Távora compra a capela da Piedade.
Estas obras vão ser extremamente importantes e significativas na medida em que permitem o desenvolvimento de um conjunto de talha extremamente importante, e do qual se destaca o retábulo do altar-mor da autoria de Simão Rodrigues, feito em 1605, e um dos exemplares maiores da chamado barroco de estilo nacional. O retábulo de Nossa Senhora do Rosário, do arquitecto André Soares, já do século XVIII, é representativo da variante chamada barroco bracarense.
A exclaustração dos frades trouxe a reutilização dos espaços conventuais e a profanação da capela do fundador em 1834. Contudo, a transferência da paróquia de Nossa Senhora de Monserrate para a igreja do convento a 20 de Abril de 1836, conforme proposta do Arcebispo de Braga, salvaguardou o património que se foi constituindo à sombra do projecto inicial de D. frei Bartolomeu do Mártires e que hoje maravilhosamente podemos ainda admirar. O nosso obrigado àqueles que ainda hoje cuidam dele.







1 comentário:

  1. Frei José Carlos,

    Obrigada pela partilha do texto que intitulou “São Domingos de Viana, um sonho para um lugar de repouso”. A propósito da construção do convento de Viana do Castelo e do seu fundador D.Frei Bartolomeu dos Mártires, faz-nos um relato muito interessante pelos assuntos que aborda do ponto de vista histórico, religioso, económico, artístico.
    ...” O convento de Viana, sob a invocação de Santa Cruz, tinha sido um sonho ou um projecto nascido das suas viagens pela diocese e das suas preocupações pastorais. É numa dessas viagens, certamente a primeira no conjunto das visitas pastorais realizadas à sua diocese, que D. Frei Bartolomeu dos Mártires se depara com a realidade sócio económica de Viana e a necessidade de um convento de pregadores para aquele pedaço de povo de Deus.”… (…)
    ...” Em Fevereiro de 1563, estando em Trento, escreve a frei Jerónimo perguntando-lhe pelo andamento das obras e dando algumas recomendações quanto às mesmas, nomeadamente no que concerne à pobreza da edificação.”
    É importante constatar que durante o longo processo de decisão e construção do convento, a missão apostólica delineada por D.Frei Bartolomeu dos Mártires esteve sempre presente: pregar, ensinar e atender aos pobres e doentes.
    Tivemos oportunidade de ficar mais informados, conhecer mais da História dos Dominicanos. Bem haja, Frei José Carlos.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

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