sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O risco de nos esquecermos


 
Quanto mais andamos ocupados, quanto mais temos actividades a gerir e coisas a fazer, mais temos a impressão de estar a viver. Mas então corremos o risco de esquecer essa arte de nos ocupar de nós próprios e da nossa interioridade, que é essencial para reconhecer quem somos e porque fazemos o que fazemos.
Enzo Bianchi

Ilustração: O peregrino Alexandre a dar passagem a um peregrino ciclista, Caminho Português de Santiago, 1 de Julho de 2012.

2 comentários:

  1. Empenhado sempre em ir ao encontro das necessidades dos irmãos, Frei José Carlos, esta partilha de um pensamento diário vem mesmo ocupar as lacunas dos meus dias. Ao transcrever o de hoje, nem imagina como me ajudou...
    Tenha um bom dia,
    GVA

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  2. Frei José Carlos,

    Leio as palavras de Enzo Bianchi e vejo-me espelhada, sem dramas, mas conhecendo essa dura realidade de não “ nos ocupar de nós próprios e da nossa interioridade, que é essencial para reconhecer quem somos e porque fazemos o que fazemos”. O importante é que tenhamos a sabedoria para saber fazer uma paragem em qualquer momento da vida e percebermos o que não está bem e sabermos dar graças a Cristo pela luz que se fez na nossa vivência.
    No nosso peregrinar constante que importante saber esperar e dar a passagem ao outro, ao nosso semelhante.
    Obrigada, Frei José Carlos, pela partilha. Bem-haja.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

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