Respondendo a alguns pedidos que me chegaram deixo o texto da comunicação que apresentei no Colóquio sobre a Restauração da Província Dominicana Portuguesa e que versou sobre a figura de frei Francisco Rendeiro, mais tarde Bispo do Algarve e de Coimbra
A
Pessoa e a Acção de frei Francisco Rendeiro na Restauração da Província
Dominicana Portuguesa – A história de quem nos poderia ter governado
“Devo
confessar que sinto uma pena imensa em ver partir o Senhor D. Francisco porque,
como já disse, é o nosso melhor elemento que parte.
Ao
mesmo tempo experimento uma satisfação e uma verdadeira alegria, porque damos à
Igreja um bispo que será a honra da mesma Igreja, trabalhando com todo o seu
coração, com as suas brilhantes qualidades, pelo bem das almas que foram
confiadas a seus cuidados de pastor avisado e vigilante.
Sou
um estrangeiro, recém-chegado a Portugal. Contudo, em pouco tempo aprendi a
estimar e a amar o Senhor D. Francisco. Vi em Sua Excelência Reverendíssima um
grande amor à Ordem, um zelo infatigável na Restauração da Província, mesmo à
custa de grandes sacrifícios; o menor não era certamente renunciar às suas
ideias e aceitar uma direcção estranha quando ele próprio teria podido
governar-nos bem melhor a todos nós.”[1]
É
com estas palavras que o Vigário do Mestre da Ordem dos Pregadores para a
Província de Portugal, Padre frei Pie-Marie Gaudrault, se refere a frei
Francisco Rendeiro aquando da nomeação episcopal para o Algarve. Uma confissão
de admiração e apreço, mas igualmente de um conflito de autoridade, que ainda
que submergido ou ocultado na obediência professada não deixou de existir nem
de marcar vidas.
Frei
Francisco Rendeiro nasceu a 15 de Dezembro de 1915 na vila da Murtosa, diocese
de Aveiro, tendo recebido no baptismo o nome de Manuel José Fernandes Rendeiro.
Filho de António Joaquim Fernandes Rendeiro e de Maria José Simões de Moura,
cresceu no seio de uma família católica e com alguns recursos económicos,
amealhados pelo pai aquando da emigração na América.
Tendo
frequentado a Instrução Primária na sua terra natal, a qual termina com a
classificação de “bom”, chega à Escola Apostólica do Luso a 9 de Setembro de
1927, a caminho dos doze anos, através de uma tia dominicana, a Irmã Angelina,
e da Superiora do Colégio de São José de Coimbra, que estava a par dos esforços
do Padre José Lourenço no sentido da abertura da Escola Apostólica, conforme o
ordenado pelo Mestre da Ordem.
Manuel
José é o primeiro aluno inscrito e a ele pouco depois se juntam outros rapazes,
ainda que alguns apenas por escassos dias ou meses. É desta data a sua amizade
com Manuel Alferes, mais tarde frei Gil Alferes, que tinha transitado do
Seminário de Coimbra e assumia na Escola as funções de professor, uma vez que
os Padres tinham que angariar com a pregação o sustento da Escola.
Esta
mesma função vai assumir Manuel José depois da transferência da Escola
Apostólica do Luso para Mogofores. Como aluno mais velho e avançado nos
estudos, no ano lectivo de 1933-1934 ministra aos colegas António Alves,
Narciso Neto, Agostinho Rodrigues, Georgino da Silva, Joaquim Bento, Joaquim
Moreira, Eduardo Beira, Aníbal Gomes e José Rodrigues de Sousa as disciplinas
de Aritmética e Ciências.[2]
Concluídos
os estudos preparatórios em 1934 Manuel José Fernandes Rendeiro é enviado para
o Convento do Noviciado da Província de Toulouse, situado à data na Rua
Espinasse na cidade de Toulouse, e no qual teve como Mestre de Noviços o Padre
frei Henry Rebelle. Tendo chegado a 3 de Setembro ao Convento Manuel José
recebe o Hábito a 3 de Outubro, véspera da Festa de São Francisco de Assis, de
quem toma o nome de religião.
A
15 de Outubro de 1935, juntamente com Joaquim de Oliveira, que assumiu o nome
de frei João de Oliveira, e com quem partilhou o ano de noviciado, fez a sua
Profissão Religiosa na Ordem dos Pregadores. Ainda nesse mesmo mês, juntamente
com frei João de Oliveira, parte para o Convento de Saint-Maximin onde cursou
os três anos de filosofia e o primeiro de teologia.
Aí
pôde contactar e aprender com algumas das figuras de proa da escola dominicana
francesa, como o Padre Lagrange, o Padre Philipon, o Padre Labourdette, o Padre
Arbus entre outros.
A
invasão e ocupação da França pelas tropas alemãs, tendo algumas delas ocupado o
próprio Convento de Saint-Maximin, obrigou à transferência dos estudantes
portugueses para a Itália. Assim, em Outubro de 1939, partem para Roma e
matriculam-se no Angelicum frei Francisco Rendeiro, frei João Faria de Oliveira,
frei Estêvão Fonseca de Faria e frei José da Fonseca Rodrigues.
No
ano de 1939-1940, frei Francisco Rendeiro frequenta o segundo ano de Teologia e
obtém o grau de “Bacharel em Teologia” com a maior classificação “Summa cum
Laude”. Com a entrada da Itália na guerra em 1940 os portugueses ali exilados
são mandados regressar a Portugal.
A
passagem por Roma, e de modo particular a viagem de França para Roma em 1939,
propiciaram a frei Francisco Rendeiro um ascendente e uma liderança sobre o
resto do grupo, pois é ele que perante algumas dificuldades toma a iniciativa e
encontra as soluções.
Ao
regressar a Portugal, tal como os outros elementos do grupo, frei Francisco
Rendeiro vem com a saúde bastante debilitada, razão pela qual no ano de
1940-1941 interrompe os estudos por ordem médica. Neste ano de 1940, tendo sido
já ordenado de Diácono em Roma na véspera do Natal de 1939, é ordenado de
Presbítero na Capela de Nossa Senhora do Rosário, na única casa que os
dominicanos tinham no Porto, pelo então Bispo de Portalegre o dominicano frei
Domingos Maria Frutuoso, a 28 de Julho.
Recuperado
da saúde e face à impossibilidade de terminar os estudos no estrangeiro devido
à guerra na Europa, frei Francisco entre 1941 e 1943 frequenta o Seminário
Maior da Guarda e ali conclui a sua licenciatura em Teologia com as mais altas
classificações.
Terminada
a formação frei Francisco é destinado pelo Superior frei Tomás Maria Videira
para Aldeia Nova, onde numa propriedade deixada pelo Padre Abel Ventura de
Faria, tio de alguns dos companheiros de noviciado e estudos de Frei Francisco,
se procurava reabrir a Escola Apostólica encerrada em 1938 em Mogofores. Este
destino de frei Francisco foi fulcral para a Escola Apostólica e para Aldeia
Nova, e se hoje podemos fazer uma história desta instituição e obra da
Província Portuguesa, fundamentalmente a ele se deve.
“Bem
sabe quanto aprecio a sua opinião, e em assuntos em que tem parte responsável
dou-lhe lugar de honra mesmo sobre a minha maneira de ver, quando não vejo
claro.
Como
sabe desde fins de Janeiro fiquei descrente acerca do futuro de Aldeia Nova.
(…) Não posso tirar da ideia, ou da imaginação, que o futuro não está lá, que
para criarmos raízes e nos estabelecermos solidamente temos de fazer grandes
sacrifícios em pessoal e em dinheiro e sempre teremos motivo de
descontentamento. Por isso temo sempre um segundo Mogofores. A demora das
construções mais aviva este sentimento que é tão forte que se pensasse há um
ano como hoje nunca teria aceitado Aldeia Nova.”[3]
O
desalento manifestado por esta Carta do frei Tomás Maria Videira a frei
Francisco deve-se em parte, como ele refere, à demora das obras e a um conjunto
de complicações burocráticas e jurídicas relativas à herança deixada pelo Padre
Abel e que envolveram não só o Seminário de Leiria mas também alguns populares
de Aldeia Nova.
Contudo,
a maior fonte de desalento provinha do facto de o frei Pio Ribeiro Gomes ter
recebido do Bispo da Guarda a oferta do Seminário do Fundão e de a maior parte
dos Padres se inclinar para essa solução. É a esta situação de indecisão que o
frei Francisco responde de forma imediata e convicta defendendo a obra
iniciada.
“Por
hoje só quero fazer uma advertência sobre o Fundão. A situação é grave e
parece-me que já não devia haver hesitações neste momento. Estamos em fins de
Novembro, com tudo decidido para aqui, dinheiro gasto, etc… e agora é que se
está a pensar noutra coisa! Parece-me impossível. (…) A minha opinião é que
agora se venha para aqui este ano, pois já vai o ano adiantado e não é tempo de
estarmos a pensar noutra coisa. Durante o ano teremos tempo de ver o que isto
dá e então melhor se pode julgar.”[4]
Já
no início deste mesmo ano de 1943, e face a outra oferta e pedido associado de
professores para o Seminário da Guarda frei Francisco se tinha mostrado adverso
à ideia e defendido o projecto da Escola na Aldeia Nova.
Em
função das opiniões manifestadas, frei Francisco Rendeiro foi nomeado a 22 de
Dezembro de 1943 Superior e Director da Escola Apostólica Seminário Dominicano,
a qual iniciaria as suas actividades a 13 de Janeiro de 1944 com doze alunos,
entre eles o frei João Leite aqui presente entre nós.
A
responsabilidade do governo da Escola e da Casa representou para frei Francisco
uma grande dose de sacrifícios. Como confidenciará em correspondência houve
momentos em que não havia nada em casa para dar de comer aos alunos e Padres e
só a generosidade dos benfeitores pôde colmatar uma maior penúria e o fracasso
do projecto.
Para
prover às receitas para a sustentação da Escola frei Francisco multiplicava-se
em pregações, retiros, tríduos, chegando quase ao esgotamento. É nesta linha
que em Março de 1947 lança o jornal do Seminário “O Facho”, um meio não só de
divulgação mas sobretudo de angariação de fundos para o Seminário.
Muito
haveria a dizer sobre a sua obra de pregação, sobre os seus artigos para as
revistas “Lumen”, “Rosário de Maria”, “Rosa Mística”, sobre a participação em
Congressos e Colóquios, sobre as campanhas do Rosário pela Paz, sobre a sua
acção como director espiritual, mas não é este o âmbito nem o objectivo.
A
defesa da Escola Apostólica Seminário de Aldeia Nova por frei Francisco
Rendeiro não se limitou apenas ao momento que vimos do seu início e fundação. Em
1947, e face a uma situação extremamente complexa e difícil para a Província em
termos financeiros, frei Francisco vai opor-se à hipoteca da propriedade de
Aldeia Nova, solução apontada pelos credores ao Superior frei Tomás Maria
Videira.
“Vossa
Reverência nunca me pediu o meu conselho sobre este assunto, nem tinha que o
pedir; apenas me comunicou o que resolvera. Mas permita-me que lhe fale com
toda a franqueza. Acho muito arriscado o que Vossa Reverência vai fazer e tenho
escrúpulos de consciência em fazer o que Vossa Reverência me pede. Hipotecar a
única coisa que temos para obter dinheiro para uma obra que não é nossa e cujo
futuro é tão incerto, é expormo-nos a ter que vir amanhã para a rua, ficando
sem dinheiro e sem casa.”[5]
Esta
carta, assinada também pelos Padres frei Estevão e frei Clemente e reforçada
por uma outra do frei Lourenço da Rocha corroborando a posição, é mais uma
manifestação da autoridade de frei Francisco Rendeiro, uma autoridade
comummente aceite por todos.
“Meu
Caro Padre Francisco quanto à proposta de me acompanhar ao estrangeiro já não
se põe a questão pois não me chamaram e o Mestre Geral promete vir breve. Era
precisamente por saber que a maioria o escolhe para Superior que eu o queria
levar como representante dos religiosos.”[6]
Esta
carta do Padre frei Tomás Videira dá-nos uma ideia clara do que se
perspectivava em termos de futuro para o frei Francisco Rendeiro. O frei Tomás
Videira estava cansado, esgotado, e o frei Francisco apresentava-se no seu
dinamismo e na sua autoridade como o sucessor natural, um futuro Superior aceite
por todos e com ideias claras quanto ao desenvolvimento a operar.
Neste
sentido, temos que assumir que o projecto de restauração, habitualmente
atribuído aos Dominicanos do Canadá e ao Mestre da Ordem Padre Manuel Suarez, é
na sua inspiração da autoria de frei Francisco Rendeiro.
“Quanto
ao assunto do colégio do frei João também digo francamente o que penso. Acho
temerário aceitar o colégio porque não temos gente – e a ideia de pôr lá agora
os dois estudantes parece-me verdadeiramente desastrosa – faça o que entender
mas eu não o faria, e se tivesse alguma influência no caso opunha-me a pés
juntos.
Mais
umas palavras de explicação ao que digo: ser temerário aceitar o colégio por
falta de gente. Faço abstracção do auxílio que o Padre Geral pode dar, porque
embora algum venha é fruto problemático. Entendo o seguinte: O Seminário está
agora com 30 alunos (no próximo ano 40). Dentro de 3 a 5 anos é de esperar que
possa fornecer para o noviciado um número de alunos que normalmente não poderão
ir para o estrangeiro, por serem muitos e por ficarem muito caros. Parece-me
que a evolução natural nos deve fazer pensar em estabelecer o noviciado em
Portugal dentro de 4 anos. Ora isto implica o estabelecimento de uma nova casa
(convento formal). Se o Padre Geral fosse dessa opinião parecia-me natural que
se pensasse já em construir na Fátima para este fim uma casa que comportasse
logo de início 25 a 30 pessoas (chegaria muito em).
Uma
tal casa, no sítio que era, com a observância necessária para a vida do
noviciado, estou certo que contribuiria para a nossa restauração, mais que
todos os colégios.”[7]
A
este plano e projecto de frei Francisco Rendeiro, exposto numa carta de 6 de
Setembro de 1947, o Padre frei Tomás Videira acede quando numa carta de 20 de
Novembro diz:
“O
Mestre Geral vem em Dezembro. Escrevi hoje ao Padre Lourenço por causa duns
livros e pedi que rezassem todos os dias algumas orações até vir o Mestre Geral
a fim de a visita seja frutuosa. Não diz o dia em que vem. Se pudessem preparar
uma sessão com os rapazes seria muito bom.
Veja
se consegue uma cópia da planta de urbanização de Fátima para depois estudarmos
com o Mestre Geral o que poderemos fazer. Também defenderei a ideia duma
construção em Fátima.”[8]
O
Mestre da Ordem chegará para fazer a prometida visita em Janeiro de 1948 e os
reforços prometidos oriundos do Canadá chegarão apenas em Setembro, ou seja um
ano depois da proposta de frei Francisco.
Devido
a ser Superior e Director da Escola Apostólica e face ao instituído pelo Mestre
da Ordem frei Francisco Rendeiro desde o primeiro momento teve assento no
Conselho Provincial, podendo dessa forma estar por dentro de todas as decisões
e influenciar algumas, como a da passagem do frei Tomás Videira do Porto para
Aldeia Nova, na qual assumiu o lugar de Superior da Casa enquanto frei
Francisco se mantinha como Director da Escola Seminário.
A
sua nomeação para Bispo do Algarve em Dezembro de 1952, com o consequente
afastamento do governo e da vida interna da Província, não lhe fez contudo perder
a autoridade que tinha ganho junto dos irmãos e por isso não é de estranhar que
nos momentos críticos ou de alegria, como na Restauração em 1962, estivesse
presente ou tivesse uma palavra a dizer. Mesmo de longe acompanhava a vida da
Província e ajudava no que podia. Fê-lo até à sua morte a 19 de Maio de 1971.
Face
a estas breves notas não podemos deixar de concordar com o Padre Gaudrault,
quando em 1952 dizia que frei Francisco Rendeiro nos poderia ter governado. De
facto, tudo apontava para que viesse a ser o primeiro Prior Provincial. A sua
eleição episcopal deitou por terra essa possibilidade, provocando um vazio que
não sei se alguma vez voltou a ser preenchido.
[1]
Gaudrault, Pie-Marie – É o nosso melhor elemento que parte, in Rosário de
Maria, nº 284, Outubro-Novembro de 1971, 329.
[2] AHDP –
Espólio Frei Tomás Maria Videira, Escola de Mogofores, Mapa de Aulas de
1933-1934.
[3] AHDP –
Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 24 de Novembro de 1943 de frei Tomás
Videira para Frei Francisco Rendeiro.
[4] AHDP –
Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 29 de Novembro de 1943 de frei
Francisco Rendeiro para frei Tomás Videira.
[5] AHDP –
Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 23 de Janeiro de 1947 de frei
Francisco Rendeiro para frei Tomás Videira.
[6] AHDP –
Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 19 de Outubro de 1947 de frei Tomás
Videira para Frei Francisco Rendeiro.
[7] AHDP –
Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 6 de Setembro de 1947 de frei
Francisco Rendeiro para frei Tomás Videira.
[8] AHDP –
Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 20 de Novembro de 1947 de frei Tomás
Videira para Frei Francisco Rendeiro.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarUm grande obrigada pela publicação da comunicação que apresentou no Colóquio sobre a Restauração da Província Dominicana Portuguesa e que versou sobre a “Pessoa e a Acção de Frei Franscisco Rendeiro na Restauração da Província” que li com muito interesse. Honestamente devo acrescentar que tive a tentação de solicitar ao Frei José Carlos, ontem no comentário sobre a reportagem, que a publicasse. Não o fiz, em particular, porque considerei que quando tivesse oportunidade poderia vir a fazê-lo, e D. Francisco Rendeiro foi bispo na capital da região donde sou natural, sem esquecer as outras comunicações.
Quando reflicto no que escreveu e que Frei José Carlos havia começado a abordar alguns aspectos anteriormente e que foca com mais profundidade e clareza não podemos deixar de pensar que a conjugação dos interesses institucionais/comunitários e a gestão dos mesmos têm frequentemente algum grau de conflitualidade, em especial, o consenso não é fácil de conseguir quando os interesses são divergentes. Não podemos esquecer que são seres humanos com virtudes e defeitos, ainda que ajudados pela intercessão do Espírito Santo, a tomarem decisões que marcam o curso da História.
Que o Senhor o abençoe e o guarde.
Votos de um bom dia, de uma boa semana, com paz, confiança e alegria.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva