segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Pessoa e a Acção de frei Francisco Rendeiro na Restauração da Província

Respondendo a alguns pedidos que me chegaram deixo o texto da comunicação que apresentei no Colóquio sobre a Restauração da Província Dominicana Portuguesa e que versou sobre a figura de frei Francisco Rendeiro, mais tarde Bispo do Algarve e de Coimbra
 
A Pessoa e a Acção de frei Francisco Rendeiro na Restauração da Província Dominicana Portuguesa – A história de quem nos poderia ter governado
 
“Devo confessar que sinto uma pena imensa em ver partir o Senhor D. Francisco porque, como já disse, é o nosso melhor elemento que parte.
Ao mesmo tempo experimento uma satisfação e uma verdadeira alegria, porque damos à Igreja um bispo que será a honra da mesma Igreja, trabalhando com todo o seu coração, com as suas brilhantes qualidades, pelo bem das almas que foram confiadas a seus cuidados de pastor avisado e vigilante.
Sou um estrangeiro, recém-chegado a Portugal. Contudo, em pouco tempo aprendi a estimar e a amar o Senhor D. Francisco. Vi em Sua Excelência Reverendíssima um grande amor à Ordem, um zelo infatigável na Restauração da Província, mesmo à custa de grandes sacrifícios; o menor não era certamente renunciar às suas ideias e aceitar uma direcção estranha quando ele próprio teria podido governar-nos bem melhor a todos nós.”[1] 

 
É com estas palavras que o Vigário do Mestre da Ordem dos Pregadores para a Província de Portugal, Padre frei Pie-Marie Gaudrault, se refere a frei Francisco Rendeiro aquando da nomeação episcopal para o Algarve. Uma confissão de admiração e apreço, mas igualmente de um conflito de autoridade, que ainda que submergido ou ocultado na obediência professada não deixou de existir nem de marcar vidas.
 
 
Frei Francisco Rendeiro nasceu a 15 de Dezembro de 1915 na vila da Murtosa, diocese de Aveiro, tendo recebido no baptismo o nome de Manuel José Fernandes Rendeiro. Filho de António Joaquim Fernandes Rendeiro e de Maria José Simões de Moura, cresceu no seio de uma família católica e com alguns recursos económicos, amealhados pelo pai aquando da emigração na América.
Tendo frequentado a Instrução Primária na sua terra natal, a qual termina com a classificação de “bom”, chega à Escola Apostólica do Luso a 9 de Setembro de 1927, a caminho dos doze anos, através de uma tia dominicana, a Irmã Angelina, e da Superiora do Colégio de São José de Coimbra, que estava a par dos esforços do Padre José Lourenço no sentido da abertura da Escola Apostólica, conforme o ordenado pelo Mestre da Ordem.
Manuel José é o primeiro aluno inscrito e a ele pouco depois se juntam outros rapazes, ainda que alguns apenas por escassos dias ou meses. É desta data a sua amizade com Manuel Alferes, mais tarde frei Gil Alferes, que tinha transitado do Seminário de Coimbra e assumia na Escola as funções de professor, uma vez que os Padres tinham que angariar com a pregação o sustento da Escola.
Esta mesma função vai assumir Manuel José depois da transferência da Escola Apostólica do Luso para Mogofores. Como aluno mais velho e avançado nos estudos, no ano lectivo de 1933-1934 ministra aos colegas António Alves, Narciso Neto, Agostinho Rodrigues, Georgino da Silva, Joaquim Bento, Joaquim Moreira, Eduardo Beira, Aníbal Gomes e José Rodrigues de Sousa as disciplinas de Aritmética e Ciências.[2]  
 
Concluídos os estudos preparatórios em 1934 Manuel José Fernandes Rendeiro é enviado para o Convento do Noviciado da Província de Toulouse, situado à data na Rua Espinasse na cidade de Toulouse, e no qual teve como Mestre de Noviços o Padre frei Henry Rebelle. Tendo chegado a 3 de Setembro ao Convento Manuel José recebe o Hábito a 3 de Outubro, véspera da Festa de São Francisco de Assis, de quem toma o nome de religião.
A 15 de Outubro de 1935, juntamente com Joaquim de Oliveira, que assumiu o nome de frei João de Oliveira, e com quem partilhou o ano de noviciado, fez a sua Profissão Religiosa na Ordem dos Pregadores. Ainda nesse mesmo mês, juntamente com frei João de Oliveira, parte para o Convento de Saint-Maximin onde cursou os três anos de filosofia e o primeiro de teologia.
Aí pôde contactar e aprender com algumas das figuras de proa da escola dominicana francesa, como o Padre Lagrange, o Padre Philipon, o Padre Labourdette, o Padre Arbus entre outros.
A invasão e ocupação da França pelas tropas alemãs, tendo algumas delas ocupado o próprio Convento de Saint-Maximin, obrigou à transferência dos estudantes portugueses para a Itália. Assim, em Outubro de 1939, partem para Roma e matriculam-se no Angelicum frei Francisco Rendeiro, frei João Faria de Oliveira, frei Estêvão Fonseca de Faria e frei José da Fonseca Rodrigues.
No ano de 1939-1940, frei Francisco Rendeiro frequenta o segundo ano de Teologia e obtém o grau de “Bacharel em Teologia” com a maior classificação “Summa cum Laude”. Com a entrada da Itália na guerra em 1940 os portugueses ali exilados são mandados regressar a Portugal.
A passagem por Roma, e de modo particular a viagem de França para Roma em 1939, propiciaram a frei Francisco Rendeiro um ascendente e uma liderança sobre o resto do grupo, pois é ele que perante algumas dificuldades toma a iniciativa e encontra as soluções.
 
 
Ao regressar a Portugal, tal como os outros elementos do grupo, frei Francisco Rendeiro vem com a saúde bastante debilitada, razão pela qual no ano de 1940-1941 interrompe os estudos por ordem médica. Neste ano de 1940, tendo sido já ordenado de Diácono em Roma na véspera do Natal de 1939, é ordenado de Presbítero na Capela de Nossa Senhora do Rosário, na única casa que os dominicanos tinham no Porto, pelo então Bispo de Portalegre o dominicano frei Domingos Maria Frutuoso, a 28 de Julho.
Recuperado da saúde e face à impossibilidade de terminar os estudos no estrangeiro devido à guerra na Europa, frei Francisco entre 1941 e 1943 frequenta o Seminário Maior da Guarda e ali conclui a sua licenciatura em Teologia com as mais altas classificações.
 
Terminada a formação frei Francisco é destinado pelo Superior frei Tomás Maria Videira para Aldeia Nova, onde numa propriedade deixada pelo Padre Abel Ventura de Faria, tio de alguns dos companheiros de noviciado e estudos de Frei Francisco, se procurava reabrir a Escola Apostólica encerrada em 1938 em Mogofores. Este destino de frei Francisco foi fulcral para a Escola Apostólica e para Aldeia Nova, e se hoje podemos fazer uma história desta instituição e obra da Província Portuguesa, fundamentalmente a ele se deve.
“Bem sabe quanto aprecio a sua opinião, e em assuntos em que tem parte responsável dou-lhe lugar de honra mesmo sobre a minha maneira de ver, quando não vejo claro.
Como sabe desde fins de Janeiro fiquei descrente acerca do futuro de Aldeia Nova. (…) Não posso tirar da ideia, ou da imaginação, que o futuro não está lá, que para criarmos raízes e nos estabelecermos solidamente temos de fazer grandes sacrifícios em pessoal e em dinheiro e sempre teremos motivo de descontentamento. Por isso temo sempre um segundo Mogofores. A demora das construções mais aviva este sentimento que é tão forte que se pensasse há um ano como hoje nunca teria aceitado Aldeia Nova.”[3]
 
 
O desalento manifestado por esta Carta do frei Tomás Maria Videira a frei Francisco deve-se em parte, como ele refere, à demora das obras e a um conjunto de complicações burocráticas e jurídicas relativas à herança deixada pelo Padre Abel e que envolveram não só o Seminário de Leiria mas também alguns populares de Aldeia Nova.
Contudo, a maior fonte de desalento provinha do facto de o frei Pio Ribeiro Gomes ter recebido do Bispo da Guarda a oferta do Seminário do Fundão e de a maior parte dos Padres se inclinar para essa solução. É a esta situação de indecisão que o frei Francisco responde de forma imediata e convicta defendendo a obra iniciada.
 
“Por hoje só quero fazer uma advertência sobre o Fundão. A situação é grave e parece-me que já não devia haver hesitações neste momento. Estamos em fins de Novembro, com tudo decidido para aqui, dinheiro gasto, etc… e agora é que se está a pensar noutra coisa! Parece-me impossível. (…) A minha opinião é que agora se venha para aqui este ano, pois já vai o ano adiantado e não é tempo de estarmos a pensar noutra coisa. Durante o ano teremos tempo de ver o que isto dá e então melhor se pode julgar.”[4]
 
Já no início deste mesmo ano de 1943, e face a outra oferta e pedido associado de professores para o Seminário da Guarda frei Francisco se tinha mostrado adverso à ideia e defendido o projecto da Escola na Aldeia Nova.
Em função das opiniões manifestadas, frei Francisco Rendeiro foi nomeado a 22 de Dezembro de 1943 Superior e Director da Escola Apostólica Seminário Dominicano, a qual iniciaria as suas actividades a 13 de Janeiro de 1944 com doze alunos, entre eles o frei João Leite aqui presente entre nós.
 
A responsabilidade do governo da Escola e da Casa representou para frei Francisco uma grande dose de sacrifícios. Como confidenciará em correspondência houve momentos em que não havia nada em casa para dar de comer aos alunos e Padres e só a generosidade dos benfeitores pôde colmatar uma maior penúria e o fracasso do projecto.
Para prover às receitas para a sustentação da Escola frei Francisco multiplicava-se em pregações, retiros, tríduos, chegando quase ao esgotamento. É nesta linha que em Março de 1947 lança o jornal do Seminário “O Facho”, um meio não só de divulgação mas sobretudo de angariação de fundos para o Seminário.
Muito haveria a dizer sobre a sua obra de pregação, sobre os seus artigos para as revistas “Lumen”, “Rosário de Maria”, “Rosa Mística”, sobre a participação em Congressos e Colóquios, sobre as campanhas do Rosário pela Paz, sobre a sua acção como director espiritual, mas não é este o âmbito nem o objectivo.
 
 
A defesa da Escola Apostólica Seminário de Aldeia Nova por frei Francisco Rendeiro não se limitou apenas ao momento que vimos do seu início e fundação. Em 1947, e face a uma situação extremamente complexa e difícil para a Província em termos financeiros, frei Francisco vai opor-se à hipoteca da propriedade de Aldeia Nova, solução apontada pelos credores ao Superior frei Tomás Maria Videira.
 
 
“Vossa Reverência nunca me pediu o meu conselho sobre este assunto, nem tinha que o pedir; apenas me comunicou o que resolvera. Mas permita-me que lhe fale com toda a franqueza. Acho muito arriscado o que Vossa Reverência vai fazer e tenho escrúpulos de consciência em fazer o que Vossa Reverência me pede. Hipotecar a única coisa que temos para obter dinheiro para uma obra que não é nossa e cujo futuro é tão incerto, é expormo-nos a ter que vir amanhã para a rua, ficando sem dinheiro e sem casa.”[5]
 
 
Esta carta, assinada também pelos Padres frei Estevão e frei Clemente e reforçada por uma outra do frei Lourenço da Rocha corroborando a posição, é mais uma manifestação da autoridade de frei Francisco Rendeiro, uma autoridade comummente aceite por todos.
 
 
“Meu Caro Padre Francisco quanto à proposta de me acompanhar ao estrangeiro já não se põe a questão pois não me chamaram e o Mestre Geral promete vir breve. Era precisamente por saber que a maioria o escolhe para Superior que eu o queria levar como representante dos religiosos.”[6]
Esta carta do Padre frei Tomás Videira dá-nos uma ideia clara do que se perspectivava em termos de futuro para o frei Francisco Rendeiro. O frei Tomás Videira estava cansado, esgotado, e o frei Francisco apresentava-se no seu dinamismo e na sua autoridade como o sucessor natural, um futuro Superior aceite por todos e com ideias claras quanto ao desenvolvimento a operar.
Neste sentido, temos que assumir que o projecto de restauração, habitualmente atribuído aos Dominicanos do Canadá e ao Mestre da Ordem Padre Manuel Suarez, é na sua inspiração da autoria de frei Francisco Rendeiro.
 
 
“Quanto ao assunto do colégio do frei João também digo francamente o que penso. Acho temerário aceitar o colégio porque não temos gente – e a ideia de pôr lá agora os dois estudantes parece-me verdadeiramente desastrosa – faça o que entender mas eu não o faria, e se tivesse alguma influência no caso opunha-me a pés juntos.
Mais umas palavras de explicação ao que digo: ser temerário aceitar o colégio por falta de gente. Faço abstracção do auxílio que o Padre Geral pode dar, porque embora algum venha é fruto problemático. Entendo o seguinte: O Seminário está agora com 30 alunos (no próximo ano 40). Dentro de 3 a 5 anos é de esperar que possa fornecer para o noviciado um número de alunos que normalmente não poderão ir para o estrangeiro, por serem muitos e por ficarem muito caros. Parece-me que a evolução natural nos deve fazer pensar em estabelecer o noviciado em Portugal dentro de 4 anos. Ora isto implica o estabelecimento de uma nova casa (convento formal). Se o Padre Geral fosse dessa opinião parecia-me natural que se pensasse já em construir na Fátima para este fim uma casa que comportasse logo de início 25 a 30 pessoas (chegaria muito em).
Uma tal casa, no sítio que era, com a observância necessária para a vida do noviciado, estou certo que contribuiria para a nossa restauração, mais que todos os colégios.”[7]
 
 
A este plano e projecto de frei Francisco Rendeiro, exposto numa carta de 6 de Setembro de 1947, o Padre frei Tomás Videira acede quando numa carta de 20 de Novembro diz:
 
 
“O Mestre Geral vem em Dezembro. Escrevi hoje ao Padre Lourenço por causa duns livros e pedi que rezassem todos os dias algumas orações até vir o Mestre Geral a fim de a visita seja frutuosa. Não diz o dia em que vem. Se pudessem preparar uma sessão com os rapazes seria muito bom.
Veja se consegue uma cópia da planta de urbanização de Fátima para depois estudarmos com o Mestre Geral o que poderemos fazer. Também defenderei a ideia duma construção em Fátima.”[8]
 
O Mestre da Ordem chegará para fazer a prometida visita em Janeiro de 1948 e os reforços prometidos oriundos do Canadá chegarão apenas em Setembro, ou seja um ano depois da proposta de frei Francisco.
Devido a ser Superior e Director da Escola Apostólica e face ao instituído pelo Mestre da Ordem frei Francisco Rendeiro desde o primeiro momento teve assento no Conselho Provincial, podendo dessa forma estar por dentro de todas as decisões e influenciar algumas, como a da passagem do frei Tomás Videira do Porto para Aldeia Nova, na qual assumiu o lugar de Superior da Casa enquanto frei Francisco se mantinha como Director da Escola Seminário.
A sua nomeação para Bispo do Algarve em Dezembro de 1952, com o consequente afastamento do governo e da vida interna da Província, não lhe fez contudo perder a autoridade que tinha ganho junto dos irmãos e por isso não é de estranhar que nos momentos críticos ou de alegria, como na Restauração em 1962, estivesse presente ou tivesse uma palavra a dizer. Mesmo de longe acompanhava a vida da Província e ajudava no que podia. Fê-lo até à sua morte a 19 de Maio de 1971.
 
 
Face a estas breves notas não podemos deixar de concordar com o Padre Gaudrault, quando em 1952 dizia que frei Francisco Rendeiro nos poderia ter governado. De facto, tudo apontava para que viesse a ser o primeiro Prior Provincial. A sua eleição episcopal deitou por terra essa possibilidade, provocando um vazio que não sei se alguma vez voltou a ser preenchido.  
 
 
Ilustrações:
Fotografia de Frei Francisco Rendeiro depois da ordenação Episcopal.
Fotografia do grupo de estudantes no Angelicum em 1939-1940.
Fotografia em Aldeia Nova com os padres e irmãos.
Fotografia com frei Tomás Videira, frei Adriano e Sérgio Astorfi.
Fotografia da pregação na Batalha.
Fotografia com o Mestre da Ordem no dia do lançamento da 1ª pedra do Convento de Fátima.
  


[1] Gaudrault, Pie-Marie – É o nosso melhor elemento que parte, in Rosário de Maria, nº 284, Outubro-Novembro de 1971, 329.
[2] AHDP – Espólio Frei Tomás Maria Videira, Escola de Mogofores, Mapa de Aulas de 1933-1934.
[3] AHDP – Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 24 de Novembro de 1943 de frei Tomás Videira para Frei Francisco Rendeiro.
[4] AHDP – Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 29 de Novembro de 1943 de frei Francisco Rendeiro para frei Tomás Videira.
[5] AHDP – Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 23 de Janeiro de 1947 de frei Francisco Rendeiro para frei Tomás Videira.
[6] AHDP – Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 19 de Outubro de 1947 de frei Tomás Videira para Frei Francisco Rendeiro.
[7] AHDP – Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 6 de Setembro de 1947 de frei Francisco Rendeiro para frei Tomás Videira.
[8] AHDP – Espólio Frei Tomás Maria Videira, Carta de 20 de Novembro de 1947 de frei Tomás Videira para Frei Francisco Rendeiro.

1 comentário:

  1. Frei José Carlos,

    Um grande obrigada pela publicação da comunicação que apresentou no Colóquio sobre a Restauração da Província Dominicana Portuguesa e que versou sobre a “Pessoa e a Acção de Frei Franscisco Rendeiro na Restauração da Província” que li com muito interesse. Honestamente devo acrescentar que tive a tentação de solicitar ao Frei José Carlos, ontem no comentário sobre a reportagem, que a publicasse. Não o fiz, em particular, porque considerei que quando tivesse oportunidade poderia vir a fazê-lo, e D. Francisco Rendeiro foi bispo na capital da região donde sou natural, sem esquecer as outras comunicações.
    Quando reflicto no que escreveu e que Frei José Carlos havia começado a abordar alguns aspectos anteriormente e que foca com mais profundidade e clareza não podemos deixar de pensar que a conjugação dos interesses institucionais/comunitários e a gestão dos mesmos têm frequentemente algum grau de conflitualidade, em especial, o consenso não é fácil de conseguir quando os interesses são divergentes. Não podemos esquecer que são seres humanos com virtudes e defeitos, ainda que ajudados pela intercessão do Espírito Santo, a tomarem decisões que marcam o curso da História.
    Que o Senhor o abençoe e o guarde.
    Votos de um bom dia, de uma boa semana, com paz, confiança e alegria.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

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