Não é o hábito que faz
o monge, mas é sobretudo, e qualquer que seja a Ordem, a ausência de hábito, a
nudez terrível da criatura entre as mãos do Criador, que não tem mais vontade
que a sua (de Deus) e que não prefere o meio ao fim.
Paul Claudel a Louis Massignon
Ilustração: Crucifixo
chamado de Santa Teresa na igreja do Convento de São Tomás de Ávila.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarA partilha do Pensamento do dia 25 de Outubro que li várias vezes tem-me feito reflectir. Não consigo avaliar o âmbito do mesmo. Simultaneamente, na última semana e meia, por razões diferentes, não tenho tido grande capacidade para deixar uma palavra nas partilhas que tem feito e que vou lendo.
Contemplo igualmente o Cruxifico e interrogo-me o que espera Jesus de Nazaré dos que aceitaram uma vida religiosa, consagrada. Certamente a conformidade com a vida de Jesus, o seu testemunho, em plena comunhão de amor e serviço, o seu aprofundamento com a realidade histórica dos dias de hoje, a escuta da Palavra, a oração permanente e uma espiritualidade sólida e profunda. Uma vida que se desenvolve, transforma e amadurece nos caminhos percorridos.
Como leigos, sois para cada um de nós, uma bençâo e um motivo de esperança, no anúncio do Evangelho, no amor e serviço ao próximo.
Mas sabemos que como seres humanos, sois vulneráveis e que sem enjeitar responsabilidades, a misericórdia e a compaixão do Senhor é infinita.
Que o Senhor o abençoe e proteja.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva