Para te dizer obrigado,
Agradecer a palavra e a graça.
Frente ao ecrã
Letra a letra, palavra a palavra.
Porque estás aqui.
Entre as linhas e as imagens
Em cada pixel
Fios da trama de um tear.
Trabalho a que me entrego
Na tua seara, campo aberto.
E sem saber como
O fruto desponta.
E a alegria, e o desejo,
E o saber que foste em mim
Fonte de água viva.
Dar-te graças
Pela luz que despontou, a esperança,
A fé alimentada a gotas frágeis,
O amor que vai crescendo, fiel.
Os outros, eu, e tu,
A tua palavra em mim
Para os outros.
Ilustração: Estrelícias do claustro do convento.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarUm grande obrigada pela partilha da Oração poema de “Acção de Graças pela palavra”, profunda e bela, maravilhosamente ilustrada pelas estrelícias do claustro do convento. Pergunto-me o que traz a Luz quando olho o spot, as palavras, a beleza das flores, ambas ou também a surpresa da partilha que nos oferece? Bem-haja.
Que o Senhor ilumine e proteja o Frei José Carlos.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva
P.S. Se me permite, o claustro do Convento de S.Domingos é um lugar especial para muitos de nós, para deambular em silêncio, à volta de um jardim cujo traçado e vida vegetal não se definem facilmente, para meditar ou mergulhar nesse silêncio real ou imaginário que nos torna ausentes e transporta à procura de um encontro com o invisível quando nos conseguimos também sentir nele através da luz coada pela transparência da janela do interior da igreja do convento. Obrigada, Frei José Carlos.