sexta-feira, 5 de julho de 2013

A cruz que nos prende

 
Pelo menos a cruz, esse instrumento que estudámos por medida, sabemos que é eficaz, e se ela nos faz sofrer é porque ela nos prendeu. Há também cruzes que não deixam de ser menos cruzes pelo facto de serem douradas.
Carta de Paul Claudel para Jean Berger

Ilustração: Calvário numa das paredes da Catedral de Burgos.

3 comentários:

  1. Aceitar a cruz e viver com ela é uma maneira de crescer em santidade. O pior é que não é fácil. E as "cruzes douradas" são por ventura as mais leves?
    Mas, temos a certeza que a cruz não é o fim mas o princípio, não é verdade? Inter Pars

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  2. Frei José Carlos,

    A cruz era já um símbolo sagrado para algumas civilizações antes do aparecimento e da sua adopção pelo cristianismo. Se do ponto de vista moral e legal a morte de Jesus foi o maior dos crimes porque injusta, para os cristãos Jesus morreu pelo pecado humano, para nossa salvação. Na cruz o Filho de Deus identifica-se com o homem, excepto no pecado. Jesus é cruxificado por nós. É nesta união com Cristo, nesta apropriação subjectiva, nesta identicação com o Seu sacrífico o que dá sentido à vida de muitos de nós, acreditando na Sua misericórdia, e na misericórdia que nos ensinou e que espera que a pratiquemos para com o nosso próximo.
    Pouco importa a cor da cruz. Cada um de nós transporta a sua cruz invisível.
    Grata, Frei José Carlos, pela partilha. Bem-haja. Que o Senhor o abençoe e o proteja.
    Votos de um bom dia e de um bom fim-de-semana.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

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  3. A cruz identifica todos os cristãos actualmente pelo mundo incansável onde a misericórdia de Jesus nos ensina a rezar. Adopatar o sinal da cruz seja é ele douramente dourado, em infinita glória para com todos nós e com os outros. Que Jesus guia como seus fieis. Em amor infinito e contemplativo.

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