Pelo menos a cruz,
esse instrumento que estudámos por medida, sabemos que é eficaz, e se ela nos faz
sofrer é porque ela nos prendeu. Há também cruzes que não deixam de ser menos
cruzes pelo facto de serem douradas.
Carta de Paul Claudel
para Jean Berger
Ilustração: Calvário
numa das paredes da Catedral de Burgos.
Aceitar a cruz e viver com ela é uma maneira de crescer em santidade. O pior é que não é fácil. E as "cruzes douradas" são por ventura as mais leves?
ResponderEliminarMas, temos a certeza que a cruz não é o fim mas o princípio, não é verdade? Inter Pars
Frei José Carlos,
ResponderEliminarA cruz era já um símbolo sagrado para algumas civilizações antes do aparecimento e da sua adopção pelo cristianismo. Se do ponto de vista moral e legal a morte de Jesus foi o maior dos crimes porque injusta, para os cristãos Jesus morreu pelo pecado humano, para nossa salvação. Na cruz o Filho de Deus identifica-se com o homem, excepto no pecado. Jesus é cruxificado por nós. É nesta união com Cristo, nesta apropriação subjectiva, nesta identicação com o Seu sacrífico o que dá sentido à vida de muitos de nós, acreditando na Sua misericórdia, e na misericórdia que nos ensinou e que espera que a pratiquemos para com o nosso próximo.
Pouco importa a cor da cruz. Cada um de nós transporta a sua cruz invisível.
Grata, Frei José Carlos, pela partilha. Bem-haja. Que o Senhor o abençoe e o proteja.
Votos de um bom dia e de um bom fim-de-semana.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva
A cruz identifica todos os cristãos actualmente pelo mundo incansável onde a misericórdia de Jesus nos ensina a rezar. Adopatar o sinal da cruz seja é ele douramente dourado, em infinita glória para com todos nós e com os outros. Que Jesus guia como seus fieis. Em amor infinito e contemplativo.
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