A verdadeira ascese
parece-me consistir num esquecimento igualmente completo de nós próprios, num
entusiasmo direccionado a Deus, e num desinvestimento da nossa superioridade e
embelezamento pessoal.
Carta de Paul Claudel
a Jean Massin
Ilustração: Papoilas
do jardim de Santo Tomás de Ávila
Frei José Carlos,
ResponderEliminarA verdadeira ascese exige um esforço, uma aprendizagem ao longo de toda a vida, uma radicalidade de cada um de nós que não é fácil de alcançar, que diariamente se relança. O processo de libertação interior exige a fidelidade a Deus, o despojamento pessoal, o desinvestimento pessoal no que é superficial, alimentado pela oração permanente, pela contemplação, que nos conduz a um aperfeiçoamento pessoal, sem esquecer o outro, a partilha e o dom.
Peçamos a Deus por intercessão do Apóstolo São Tiago que nos ajude a reconhecer o que é essencial na vida de cada um de nós, por forma a participarmos na construção de num mundo melhor, mais fraterno, justo, mais solidário.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos desinstalam, pela ilustração. Que o Senhor o abençoe e o guarde.
Votos de um bom dia.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva
Deus abençoe, conduza-nos no caminho à Perfeição. Todos os que à Sua vontade, ensinam. Com justiça, o valor de comunidade, numa ajuda constante, que reparte desde o Caminho para o Céu até à grande devoção dos santos e apóstolos da Igreja.
ResponderEliminarA ascese pressupõe também os sims e os nãos que se disseram um dia e que vamos ter que continuar a dizer, por fidelidade à escolha feita e por correspondência Àquele que nos chamou.
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