quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Entre o trabalho e o lazer uma visita a Fátima em Outubro de 1948

Chegar a um país estrangeiro, e com um projecto de vida que implica interagir com as forças e instituições instaladas, obriga inevitavelmente não só a conhecer aqueles com quem se vai trabalhar mas também o campo de trabalho.
Foi o que aconteceu com os Padres Gaudrault, Sylvain e Reed quando em 1948 chegaram a Portugal. Nas semanas seguintes à sua chegada, para além das preocupações com a instalação, a procura de um lugar para habitar, visitaram vários lugares do país, e inevitavelmente Fátima. Foi a oportunidade para entrar em contacto com um espaço e um ambiente, no qual os dominicanos já possuíam um terreno e que virá a ser utilizado para a construção de raiz do primeiro convento dominicano português da restauração.

Padres junto à Boca do Inferno em Cascais em Setembro de 1948.
Da esquerda para a direita: o senhor Couto, João do Couto Salgado Júnior, membro da Ordem Terceira Dominicana e grande amigo dos padres do Colégio Clenardo, Padre João de Oliveira, Director do Colégio, Padre Gaudrault, Padre Sylvain e Padre Reed.

Padres Sylvain, Gaudrault e Reed junto a um pinheiro.

Padre Gaudrault e Reed à sombra de um pinheiro, certamente da Serra de Sintra.

Padre Gaudrault e Sylvain em frente ao Palácio Convento de Mafra.

Padre Gaudrault, Padre Sylvain e um cavalheiro por identificar na visita ao Convento dos Capuchos na Serra de Sintra.

Padre Gaudrault, Padre Sylvain e duas Dominicanas de Santa Catarina de Sena, a Madre Teresa Catarina e a Madre Santo Agostinho, com o senhor por identificar numa visita a um edifício em adiantado estado de degradação. São Pedro de Sintra, Quinta do Ramalhão, ou Convento dos Capuchos?

Esplanada do Santuário de Fátima em Outubro de 1948.

Local da aparição do Anjo em Outubro de 1948. O Padre Reed aponta a rocha enquanto o Padre Gaudraul bserva.

Local da aparição do Anjo no cabeço. 12 de Outubro de 1948. Padres Reed e Gaudrault.

Grupo com o Padre Reed no pátio da casa da familia Marto. 12 de Outubro de 1948.

Grupo com os pais de Francisco e Jacinta. 12 de Outubro de 1948.

Grupo de vendedores a caminho de Fátima. 12 de Outubro de 1948.

Padre Reed com uma das sobrinha de Lúcia e Padre Sylvain com a mesma sobrinha no dia 12 de Outubro de 1948.

Fotografia da irmã de Lúcia, Maria dos Anjos, em 12 de Outubro de 1948. E fotografia da irmã de Lúcia e das sobrinhas, uma delas ao colo de uma peregrina americana. 12 de Outubro de 1948.

Peregrinação de 13 de Maio de 1948. Multidão junto ao hospital.

Peregrinação de 13 de Maio de 1948. Multidão.

Peregrinação de 13 de Maio de 1948. Padre Gaudrault com a capuz na cabeça e atrás dele um dominicano americano de New Orleans, Padre Fox.

Andor de Nossa Senhora de Fátima na peregrinação de 13 de Maio de 1948. em primeiro plano, de óculos escuros e boina o Padre Fox.

Peregrinação de 13 de Maio de 1948. Junto do andor e de hábito o Padre Lourenço da Rocha, que por esta época vivia na Escola Apostólica de Aldeia Nova.

NOTA FINAL: As fotografias de Fátima mostram-nos o quanto o tempo e o homem modificaram os espaços, são a memória de uma época e um espaço que hoje quase não reconhecemos. 



2 comentários:

  1. Frei José Carlos,

    A partilha do texto que intitulou “Entre o trabalho e o lazer uma visita a Fátima em Outubro de 1948” revela-nos a forma como os Padres Gaudrault, Sylvain e Reed vão conhecendo o País do ponto de vista sociológico, religioso, geográfico ou institucional. No que se reporta a Fátima, como diz as fotografias mostram-nos …”quanto o tempo e o homem modificaram os espaços, são a memória de uma época e um espaço que hoje quase não reconhecemos”.
    Obrigada, Frei José Carlos, pelo empenhamento, pela dedicação, trabalho e entusiamo que revela nestas partilhas. Bem-haja. Que o Senhor o proteja e o ilumine.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

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  2. Frei José Carlos,

    Agradeço-lhe todas as recordações da família dominicana,que tem partilhado connosco.
    li com muito interesse e gostei muito de tudo.
    Obrigada Frei José Carlos pela maravilhosa partilha.

    Um abraço fraterno.
    AD

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