Ao remexer nos
documentos do espólio de um dos nossos irmãos falecidos encontrei este belo
poema, que pela indicação anexa teria sido publicado em “Fé e Trabalho” da
JACF.
É um poema das
dificuldades de quem caminha só e de como um encontro pode alterar a visão da
realidade.
Vincada entre campos e jardim;
Olho para trás não vejo o princípio
Olho para a frente não consigo ver o fim.
Desesperando a cada curva ver o fim…
Caio, tropeço, sem auxílio,
Ninguém me vê, ninguém repara em mim.
Deus vai contigo não vais sozinho
No teu caminho penosamente há mais quem siga.
E à luz que meus passos encaminha
Sigo serenamente sorrindo à Vida.
Ilustração: Alunos do
Externato Marista de Lisboa em Peregrinação a Pé a Fátima junto ao aqueduto do
Convento de Cristo em Tomar.
Um encontro, sobretudo dum amigo, é sempre um apoio, uma orientação, a certeza de que não se está só; a chamada de atenção de que Deus também e sobretudo, está presente... Inter Pars
ResponderEliminarFrei José Carlos,
ResponderEliminarTocou-me de forma especial a partilha deste profundo e belo poema. Quão frequentemente caminhamos na estrada da vida a pensar que estamos sós porque nos esquecemos que outros irmãos fazem o mesmo percurso ou semelhante. E … o importante é que espirituallmente não caminhamos sozinhos, Deus não nos abandona. Esquecemo-nos de procurar, de sentir a mão invisível que nos segura, que nos ilumina e indica o caminho, que nos dá força para continuarmos o peregrinar da vida, que estreitamos diariamente nas nossas orações, em silêncio, sem palavras.
…” Aceito a oferta dessa mão amiga/E à luz que meus passos encaminha/Sigo serenamente sorrindo à Vida.”…
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas. Que o Senhor o ilumine, o guarde e abençoe.
Continuação de boa semana.
Bom descanso.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva