quinta-feira, 25 de julho de 2013

A verdadeira ascese

 
A verdadeira ascese parece-me consistir num esquecimento igualmente completo de nós próprios, num entusiasmo direccionado a Deus, e num desinvestimento da nossa superioridade e embelezamento pessoal.
Carta de Paul Claudel a Jean Massin

Ilustração: Papoilas do jardim de Santo Tomás de Ávila

3 comentários:

  1. Frei José Carlos,

    A verdadeira ascese exige um esforço, uma aprendizagem ao longo de toda a vida, uma radicalidade de cada um de nós que não é fácil de alcançar, que diariamente se relança. O processo de libertação interior exige a fidelidade a Deus, o despojamento pessoal, o desinvestimento pessoal no que é superficial, alimentado pela oração permanente, pela contemplação, que nos conduz a um aperfeiçoamento pessoal, sem esquecer o outro, a partilha e o dom.
    Peçamos a Deus por intercessão do Apóstolo São Tiago que nos ajude a reconhecer o que é essencial na vida de cada um de nós, por forma a participarmos na construção de num mundo melhor, mais fraterno, justo, mais solidário.
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos desinstalam, pela ilustração. Que o Senhor o abençoe e o guarde.
    Votos de um bom dia.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

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  2. Deus abençoe, conduza-nos no caminho à Perfeição. Todos os que à Sua vontade, ensinam. Com justiça, o valor de comunidade, numa ajuda constante, que reparte desde o Caminho para o Céu até à grande devoção dos santos e apóstolos da Igreja.

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  3. A ascese pressupõe também os sims e os nãos que se disseram um dia e que vamos ter que continuar a dizer, por fidelidade à escolha feita e por correspondência Àquele que nos chamou.

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