sexta-feira, 19 de julho de 2013

Cheios de nós recusamos Deus

 
Aprendei a compreender que não sois interessantes, e que dando-vos qualquer importância que seja, permanecendo cheios de vós próprios, é espaço que recusais ao desconhecido, ao novo, ao real, ao vivente, ao inaudito, a Deus.
Carta de Paul Claudel a Jean Massin
Ilustração: Fonte do Macaco nos jardins do Palácio de Queluz

4 comentários:

  1. Realmente podemos não ser interessantes em nós mesmos, com as nossas deficiências,os nossos erros,mas para Deus, somos únicos e insubstituíveis até talvez por causa das nossas quedas que nos levam a aproximar d´Ele. Inter Pars

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  2. Frei José Carlos,

    Leio e fico a meditar no Pensamento do dia. Penso que aborda assuntos relativamente complexos relativos ao ser humano para abordar em duas linhas. O comportamento mais correcto parece-me ser aquele que nos conduz a uma atitude de equilíbrio entre o ser e o não ser ou a falta de ser. É o conhecimento dos nossos limites, das fragilidades, da sua aceitação que nos leva à liberdade, a descentrar-nos de nós próprios para ir à busca do encontro com Deus e com o outro, não como forma de compensação, mas de complemento, que dá sentido à nossa existência, a reconhecer-nos como um dom.
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos desinstalam e que nos levam a uma outra forma de orar.
    Que o Senhor o ilumine, o abençoe e proteja.
    Votos de um bom dia e de um bom fim-de-semana com alegria, paz e confiança.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva


    P.S. Permita-me que partilhe um link para o video “Deus é amor” - Taizé
    http://www.youtube.com/watch?v=4j2EqG2H7wA

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  3. Deus nos abençoe, nos ensine a libertar da nossa vontade, para que se faça à Sua vontade na vida e no Espírito Santo. Se ambicionarmos conhecer, melhor a dignidade da alma infinita de Jesus, e nos dons do mundo, chegaremos ao lado de santidade, a que nos é dado, a conhecer com os exemplos de vida eterna.

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  4. A frase que cita de Claudel aplica-se de forma abrupta nos dias que correm. Ao passar pelas ruas, ao andar nos transportes públicos dou-me conta de duas coisas: pessoas cansadas e completamente alienadas de tudo. Não vivem, passam pela vida... Outros há tão cheios de si, que se acham deuses, esquecendo que todos precisamos uns dos outros e todos formamos comunidades que interagem.

    Que nos esqueçamos um pouco de nós para nos aproximarmos de Deus e do próximo!

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