Deus para se fazer
entender por nós serve-se das coisas criadas. Todas as coisas são bem mais que
espectáculos pagãos, são textos daqui propostos à nossa contemplação
inteligente.
Paul Claudel a Louis Massignon
Ilustração: Estátua de
Bagneuse no Jardim do Quai du Mont-Blanc, frente ao jacto de água de Genebra.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarFico a meditar nas palavras partilhadas do “Pensamento do dia” e que intitulou “As comunicações de Deus para connosco”. As palavras de Paul Claudel a Louis Massignon e o título que escolheu levam-me a reflectir numa das formas de comunicação: o olhar. O olhar de Deus e do ser humano . A forma como se olha para o ser humano sem indiferença, com respeito, não de forma negativa, sem julgamento, é um olhar de amor, de doçura. Mas o nosso quotidiano é bem diferente e quanto desejaríamos que nos olhássemos com um olhar de verdade e acolhimento. O olhar de Deus para cada um de nós é um olhar de perdão e libertação, incondicional.
O olhar com interesse e deslumbramento para as coisas belas ajuda-nos a elevar espiritualmente e gostaríamos que fizesse parte da vida de todos nós, da nossa contemplação, da nossa busca permanente.
“Deus para se fazer entender por nós serve-se das coisas criadas” mas “está para além de tudo o que pode ser visto, ouvido e compreendido”.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos levam mais além, pela ilustração. Que o Senhor o ilumine, abençoe e proteja.
Bom descanso.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva