Até há uns anos atrás era neste dia 8 de Dezembro, festa da Imaculada, que se celebrava o dia da mãe. Os mais velhos recordam-se certamente disso.
No âmbito desta comemoração, na década de sessenta, a marca das máquinas de costura “Oliva” lançou um concurso nacional de poesia, de que o nosso amigo e irmão, então ainda seminarista da diocese de Vila Real a estudar no Seminário Maior do Porto, frei José Augusto Mourão ganhou um primeiro prémio.
Foi no concurso promovido pela “Oliva” no ano académico de 1968-1969 que frei José Augusto ganhou o prémio, vindo por isso o seu poema a ser usado nesse ano de 1969 nos postais do Dia da Mãe que a marca das máquinas de costura oferecia.
Para recordar o poeta e a data deixamos o poema como aparece no postal, e aproveitamos para agradecer ao amigo Domingos que nos deu conhecimento dele.
Um pátio aberto ao sol
Uma gruta
Interior de graça
Com estalactites de mãos
A levantar desastres
O sol ouviu-lhe a música dos olhos
E deu-lhe um violino de carne
Para concertar a sombra
Um fio de água
Um estuário de aceitação
E um deus remindo o mundo…
(O postal da “Oliva” usava a pintura de Rembrandt que ilustra também esta poesia.)
Frei José Carlos,
ResponderEliminarBem-haja por tudo e por esta partilha especial neste dia que para mim continua a ser o dia da Mãe, da Imaculada Conceição da Virgem Maria. Foi uma bela surpresa que nos fez para continuar a viver a memória deste dia e de um dominicano, Frei José Augusto Mourão que continua presente.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva
Frei José Carlos,
ResponderEliminarMuito grata por este maravilhoso e belo presente,que partilhou connosco,no dia da Mãe.A ilustração que beleza,fez-nos recordar os nossos tempos,pelos anos sessenta e seguintes.
Obrigada,Frei José Carlos,pela excelente partilha,que muito gostei.Desejo-lhe uma boa noite.
Um abraço fraterno.
AD